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De: Claudio Marcio Ferreira <clamafer@terra.com.br>
Data: 7 de dezembro de 2012 14:12:50 BRST
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Assunto: [tradicao-catolica] Fwd: RACISTA RASGA A FANTASIA
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Sempre desconfiei dos sentimentos reais dos dirigentes e de parte da militância do PT.
Nunca os acusei de racistas mas …Mais
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De: Claudio Marcio Ferreira <clamafer@terra.com.br>
Data: 7 de dezembro de 2012 14:12:50 BRST
Para: undisclosed-recipients:;
Assunto: [tradicao-catolica] Fwd: RACISTA RASGA A FANTASIA
Responder A:
tradicao-catolica@yahoogroups.com

Sempre desconfiei dos sentimentos reais dos dirigentes e de parte da militância do PT.

Nunca os acusei de racistas mas sempre pensei que num país como o Brasil era necessário introduzir a luta racial para destruir o que

a cultura herdada de Portugal e a Igreja Católica construíram em 500 anos .

O avanço da Revolução no Brasil passa pelas lutas raciais , o feminismo radical , a cultura da morte e a disseminação do gayzismo.

Como difere a cultura católica : aboliu a escravidão na Europa ( quem a reintroduziu foram os Árabes ),elevou a condição da mulher ,

da Cultura Revolucionária que instrumentaliza as pessoas pelo pela necessidade de impulsionar o processo revolucionário.

C.Márcio Ferreira.

O PT rasga a fantasia: "Negro filho da mãe! Negro traidor! Negro que não carrega bandeira! Negro vira-casaca! Negrod ingrato! Negro negro!"

A questão sempre rondou as más consciências, era enunciada de modo oblíquo, falada nos cantos, nos becos, nas bocas, nas tocas — como diria o sambista… Era sugerida, mas jamais pronunciada. Ontem, finalmente, o ainda deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, rasgou a fantasia e o verbo, revelou o que realmente pensa o PT, deixou aflorar seu [do partido] racismo asqueroso e primitivo. Inconformado com a atuação do ministro Joaquim Barbosa, que assumiu nesta quinta a presidência do STF, Cunha mandou ver: "[Barbosa] Chegou [ao Supremo] porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros".
Que nojo de João Paulo Cunha!
Já explico onde estava este senhor quando vomitou o racismo de seu partido. Quero me ater um pouquinho ao conteúdo de suas palavras porque elas provam, por A mais B, algumas considerações que andei fazendo neste blog, ao longo dos anos, sobre a questão racial.
No dia 11 de outubro de 2011, escrevi um texto sobre a relação que o PT mantém com as chamadas minorias. Lá se pode ler este trecho (em azul):
Será mesmo o PT um partido especialmente afeito à defesa das mulheres, dos negros, dos gays, dos direitos humanos – de grupos e temas, enfim, que seriam discriminados pela sociedade "reacionária"? Uma ova! Essa gente tem é um desprezo solene por todas essas causas e só as utiliza como instrumento de sua luta pelo poder. O PT defende, sim, o negro, desde que esse negro carregue a bandeira do partido – se não for assim, o sujeito é acusado de "preto de alma branca". O PT defende, sim, a mulher, desde que ela carregue a bandeira do partido – se não for assim, ela é acusada de agente de machismo. O PT defende, sim, os gays, desde que o gay carregue a bandeira do partido; se não for assim, ele será acusado de bicha reacionária.
Bingo!
Pensemos na enormidade da fala de João Paulo, que representa o pensamento da ampla maioria do PT e de Lula — que também já andou cochichando essa ignomínia por aí em versos, trovas e palavrões, como é de seu hábito.
Na formulação petista, Joaquim Barbosa não chegou ao Supremo por seus méritos, mas porque é preto. Assim, quem o nomeou ministro foi a vontade de Lula, que lhe teria prestado, então, um favor, fazendo uma concessão a uma "raça" — afinal, sabem como é, o PT é contra as injustiças… Mais: por ser negro, Barbosa estaria impedido de julgar segundo os autos, as leis e a sua consciência. A cor da pele lhe imporia, logo à partida, um determinado conteúdo. É por isso, ministro Joaquim Barbosa, que critiquei tão duramente a resposta que Vossa Excelência deu a um repórter. Ainda que ele pudesse estar fazendo uma provocação, condicionar a visão de mundo das pessoas à cor de sua pele é manifestação do mundo das trevas intelectuais, que é de onde parte a fala de João Paulo.
Lula, o PT e os petistas esperavam um negro grato, de joelhos, beijando a mãos dos nhonhôs. Queriam um Joaquim Barbosa doce como uma negro forro, que se desfizesse em amabilidades com o seu ex-senhor e se sentisse feliz por ter sido um dos escolhidos da senzala para receber o galardão da liberdade. Em vez disso, o que se tem, na visão dos petistas, é um negro ingrato, que decidiu olhar a lei, não quem o nomeou; que decidiu se ater aos crimes cometidos pelos réus, não à cor de sua própria pele; que decidiu seguir as regras do estado democrático e de direito, não o projeto de poder de um partido.
Negro filho da mãe!
Negro traidor!
Negro que não carrega bandeira!
Negro vira-casaca!
Negro ingrato!
Negro negro!
Não é de hoje, certamente, que Barbosa recebe pressões. Agora entendo com mais precisão uma resposta que deu numa entrevista concedida à Folha em 2008:
"Engano pensar que sou uma pessoa que tem dificuldade de relacionamento, uma pessoa difícil. Eu sou uma pessoa altiva, independente e que diz tudo que quer. Se enganaram os que pensavam que, com a minha chegada ao Supremo Tribunal Federal, a Corte iria ter um negro submisso. Isso eu não sou e nunca fui desde a mais tenra idade. E tenho certeza de que é isso que desagrada a tanta gente. No Brasil, o que as pessoas esperam de um negro é exatamente esse comportamento subserviente, submisso. Isso eu combato com todas as armas."
Voltemos a João Paulo e aos petistas. Assim como um escravo dependia da boa-vontade de seu dono para obter a alforria, esses meliantes morais estão a dizer que Barbosa dependeu da boa-vontade de Lula para ascender ao Supremo. Como ele ousa jogar a lei na cara daquele que tem a certeza de que lhe fez um favor e uma concessão?
Raramente um negro foi tão ofendido por um partido! Raramente os negros como um todo foram tratados com tanto desdém. Que desastre moral para boa parte dos movimentos negros, que certamente se calarão porque funcionam como esbirros do petismo! Este, se querem saber, é o pior de todos os racismos. A besta ao quadrado que sai por aí a vomitar injúrias raciais de modo explícito não é, ao menos, cínica. Os que cobram de um negro a fatura por tê-lo nomeado para a corte suprema do país — onde a única coisa decente a fazer é ser independente — deixam claro que usam as causas apenas como instrumento de poder.
O PT é craque nisso! Lembrem-se que campanhas eleitorais de Lula e de Dilma reuniram cotistas e bolsistas do ProUni — um programa federal, que não pertence ao governo, mas ao Estado — para que expressassem a sua gratidão a seus "benfeitores", a seus "donos", a seus nhonhôs… O país do PT não é aquele dos homens livres. O partido só entende a linguagem da ordem e do pau-mandado, como sabe o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-SP), que entrega a redação do relatório ao comando de seu partido para que tente as suas vendetas.
Barbosa que se cuide! O ódio dessa gente não é pequeno. A qualquer momento a sua reputação pode ser alvo de um franco-atirador do mundo das denúncias.
Achincalhe da Justiça
João Paulo disse aquela enormidade numa "plenária" feita em Osasco para satanizar o STF e declarar a inocência dos mensaleiros, a que compareceram José Dirceu e José Genoino. Rui Falcão, presidente do PT, e os deputados Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara, e Arlindo Chinaglia (SP), líder do governo na Casa, faltaram.
Dirceu pregou abertamente o confronto com o Supremo. Mais do que isso: segundo entendi, quer o tribunal submetido a júri popular, à moda maoísta: segundo ele, o PT deve ir às ruas para "fazer o julgamento do julgamento". Huuummm… Quanto mais trela lhe dá o jornalismo que lhe serve de porta-voz, mais valente ele fica. Daqui a pouco, o Marcola e o Fernandinho Beira-Mar também proporão formas de luta contra o Judiciário.
Dirceu deixou claro que não aceita as decisões da Justiça de seu país. Conclamou: "É preciso ir as ruas, discutir, debater o que esta acontecendo. Não aceitamos. Estamos revoltados e indignados e somos vitimas de um julgamento injusto". É evidente que o homem ultrapassou a linha da crítica e do direito à manifestações. Está pregando abertamente a resistência a uma decisão da Justiça. E isso, como sabem, é crime!
Por Reinaldo Azevedo

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26/03/2012
às 7:47

Racismo – Site do PSTU prega a destruição do Estado de Israel em benefício da humanidade e diz que judeus colaboraram com o nazismo. Tem de ser posto na ilegalidade já!

Dois delinquentes foram presos por manter um site que prega, abertamente, a violência contra negros, gays, mulheres, meninas, judeus, cristãos, esquerdistas etc. Trata-se de uma festival de horrores e boçalidades. É evidente que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, que se sobreponha a qualquer outro valor. Desde sempre, é preciso não cair na armadilha do paradoxo: a liberdade de expressão, um dos pilares do estado de democrático e de direito, deve suportar uma pregação contra a própria liberdade de expressão e o estado democrático e de direito? Eu entendo que não. O debate é longo. Se dois meliantes merecem estar na cadeia, e acho que merecem, por terem escrito o que escreveram, que punição cabe a um PARTIDO POLÍTICO que prega abertamente a extinção de um país? É o que faz o PSTU.
No site no partido, um estupefaciente artigo assinado por um certo Fábio José C. de Queiroz, colaborador habitual da página, não deixa a menor dúvida: Israel tem de ser destruído. E ela deixa bem claro: não está entre aqueles que defendem a existência dos dois estados, não! O valente chama da “capitulação” o fato de a antiga OLP (Organização para a Libertação da Palestina) ter aceitado a existência do “estado judeu”. Queiroz está com Ahmadinejad, com o Hamas e com o Hezbollah. Nota: ele integra a direção estadual do PSTU no Ceará.
Já fiz um PDF da página. É uma vergonha que um texto como aquele esteja no ar. Se, a partir de agora, o Ministério Público nada fizer, se a Polícia Federal deixar por isso mesmo, se os demais partidos não reagirem, estarão sendo cúmplice de uma violação da Constituição, da Lei dos Partidos (9.096/95) e da lei que pune o racismo.
Estabelece o Artigo 4º da Constituição:
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo.

No Artigo 5º, encontramos com todas as letras:
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
Nos artigos 1º e 20 da Lei 7.716, a do racismo, lemos:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.
Se isso tudo lhes parecer pouco, temos a Lei 9096, dos Partidos Políticos, cujos dois primeiros artigos são claros a mais não poder:
Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
Art. 2º É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
Pregar a destruição de um país viola, pois, como é óbvio, também essa lei. Eis o PSTU, composto de notáveis defensores da liberdade, que saem por aí acusando de “fascistas” quem simplesmente ousa divergir de seus postulados. Vocês sabem: quando esquerdistas querem varrer nações do mapa, eles têm bons motivos… E isso, claro!, não tem nada a ver com preconceito!!! O tal texto foi publicado em 5 de fevereiro de 2009. A data não muda seu conteúdo. ATENÇÃO! É MENTIRA QUE ESSA SEJA A POSIÇÃO DO MILITANTE, NÃO DO PARTIDO. O TEXTO O PROVA, DE MODO INEQUÍVOCO:
“Fechou-se um ciclo, mas não o processo de enfrentamento dos palestinos contra o Estado sionista, racista e terrorista de Israel. O PSTU se orgulha de se posicionar frontalmente pela destruição de um Estado gendarme cuja vocação histórica tem sido a de servir aos interesses imperialistas (…)”
Será que o PSTU estaria disposto a dar ao menos uma chance a Israel? Não! Leiam:
Assim como não havia meio termo no embate frente ao nazi-fascismo, não há possibilidade de posição contemporizadora no que toca esse problema que não é do Oriente Médio, mas diz respeito a toda humanidade.”
Você entenderam direito: o PSTU quer destruir Israel em benefício da humanidade!
Seria o partido apenas crítico do governo de Israel, mas defensor da existência do país, vá lá, em outros moldes? Não! Trata-se de um estado que surgiu expelindo sangue e lama por todos os poros”. O articulista deixa claro por que advoga a solução final. Israel corresponderia à “formação de uma máquina estatal artificial, militarista e confessadamente racista.” Assim, “imaginar que é possível solucionar a grave questão palestina ignorando esse aspecto essencial é atirar às calendas gregas uma real solução para um drama que se arrasta deixando finíssimas partículas de sangue coaguladas pelo chão.”
E qual é a real solução? A destruição de um Estado gendarme”. O PSTU não quer que se tenha a menor dúvida sobre o seu pensamento: “Nunca é demasiado lembrar: os sionistas que estiveram na base do banho de sangue com que se adubou a terra roubada dos palestinos não são os herdeiros das vítimas dos fornos crematórios nazistas, mas, inversamente, não deixaram de colaborar com os carrascos hitleristas, como enfatizou Schoenman (vide A história oculta do sionismo).”
O texto se refere ao americano de origem judaica Ralph Schoenman, militante de esquerda e crítico severo do estado de Israel. Esta é uma das flores do anti-semitismo: usar palavras de um judeu contra todos os judeus. Canalhice intelectual implícita: “Por que um judeu mentiria ao criticar Israel?” Pressuposto: um judeu só mentiria quando defende o país!. É asqueroso! Em tempo: Schoenman, no máximo, pede o fim da ajuda internacional a Israel, não a sua destruição.
O partido não poupa Yasser Arafat ou Mohamed Abbas. Eles teriam capitulado!!! Leiam:
“A esquerda majoritária está frente uma encruzilhada: ou supera as suas cartas programáticas ou ignora a realidade. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) surgiu sem reconhecer o Estado de Israel. No seu ato de criação, a OLP adotou uma Carta em que proclamava a luta armada contra o Estado judaico, não reconhecido por Arafat e seus correligionários. A capitulação dos anos 1990 marcou a crise da direção histórica dos palestinos, especialmente de Yasser Arafat. À época, [Edward] Said se manifestou profeticamente: “A dificuldade adicional é que todos os seus possíveis sucessores são figuras menores, que provavelmente tornarão as coisas piores”. Sem dúvida, o papel nefasto e cúmplice cumprido por Mahmoud Abbas, líder do Fatah, herdeiro político de Arafat, ratifica o prognóstico do intelectual palestino.”
Caminhando para a conclusão, há a exortação inequívoca:
“Assim, para a pergunta ‘o que fazer com o Estado colonial sionista’, só há uma resposta: a sua destruição. Os atalhos apenas nos levam a um ponto mais longínquo de uma sociedade definitivamente pós-sionista, portanto, laica, democrática e não-racista.
Por alguma razão, intuo que esses bravos nem contam com a possibilidade de que Israel possa se defender, né?
Entenderam? Prega-se ali um não-racismo sem judeus! É o que quer o PSTU. Parece que o tal Mohammed Merah, na França, queria a mesma coisa.
O autor e a direção do partido ainda estão soltos. Por quê?
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Israel, PSTU, racismo
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Dize-me o que fazer com o Estado sionista que te direi quem és

FÁBIO JOSÉ C. DE QUEIROZ
de Fortaleza (CE)

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• Fechou-se um ciclo, mas não o processo de enfrentamento dos palestinos contra o Estado sionista, racista e terrorista de Israel. O PSTU se orgulha de se posicionar frontalmente pela destruição de um Estado gendarme cuja vocação histórica tem sido a de servir aos interesses imperialistas, ainda que à custa de uma política genocida que atinge principalmente crianças, mulheres e idosos, como vimos nos acontecimentos sangrentos de fins de dezembro último e mais da metade do primeiro mês de 2009. Assim como não havia meio termo no embate frente ao nazi-fascismo, não há possibilidade de posição contemporizadora no que toca esse problema que não é do Oriente Médio, mas diz respeito a toda humanidade.

Isso pareceria um ponto pacífico, em particular depois da última investida criminosa do Estado de Israel. O fato produziu mobilizações no mundo inteiro, inclusive com manifestações em diversas cidades do Brasil. Não é, contudo, bem assim. Vimos nas praças e ruas, militantes do PCdoB, PT, PSOL, PCB, PSTU, dentre outros, em atividades unitárias contra os massacres levados a cabo pelas tropas do exército israelense. A unidade decorrente da condenação uníssona da política de terra arrasada dos sionistas não representou, decerto, um acordo estratégico sobre questão, mas um compromisso tático, quer dizer, um acerto concreto e bem delimitado. Isso se deu assim por uma questão bem simples: há diferentes apreciações das quais decorrem programas e estratégias fundamentalmente distintos.

Um estado que surgiu expelindo sangue e lama por todos os poros
O falecido intelectual palestino, Edward Said, sempre insistiu na necessidade de se examinar a origem do Estado sionista, quando “os palestinos nativos foram expulsos à força, suas vilas destruídas, sua terra, roubada; sua sociedade, erradicada”. Nessa mesma direção, Ralph Schoenman desmontou os mitos que servem de arrimo para os ideólogos do Estado racista, em especial o primeiro desses mitos, “o de uma terra sem povo para um povo sem terra”. Havia um povo e sua terra foi expropriada.

Na raiz das disputas atuais, há um crime original: a violenta expropriação dos palestinos que foi sendo ampliada ao longo do tempo. Reconhecer o Estado de Israel é reconhecer a usurpação do território da Palestina. De fato, a população roubada nunca aceitou o saque das suas terras, casas e demais riquezas. Por isso, depois da criação do Estado de Israel, por política dos EUA e das potências européias, sob o beneplácito de Stálin, no final dos anos 1940, diversos ciclos de luta colocaram em trincheiras opostas um povo expropriado e um enclave imperialista armado até os dentes.

Esse elemento está, portanto, assentado num aspecto histórico: a formação de uma máquina estatal artificial, militarista e confessadamente racista. Imaginar que é possível solucionar a grave questão palestina ignorando esse aspecto essencial é atirar às calendas gregas uma real solução para um drama que se arrasta deixando finíssimas partículas de sangue coaguladas pelo chão.

Nunca é demasiado lembrar: os sionistas que estiveram na base do banho de sangue com que se adubou a terra roubada dos palestinos não são os herdeiros das vítimas dos fornos crematórios nazistas, mas, inversamente, não deixaram de colaborar com os carrascos hitleristas, como enfatizou Schoenman (vide A história oculta do sionismo). Nesse sentido, não nos parece de todo correta a bela expressão de Said de que os palestinos são as “vítimas das vítimas”. Assim sendo, derrotar os sionistas é a única condição para se alcançar uma solução justa e adequada para a problemática palestina. Isso é assim, inclusive, porque o programa de massacres não terminou com a formação do Estado de Israel, como nos lembra Schoenman, mas se manteve e se aprofundou como testemunham as mais de 1.300 vítimas dos recentes morticínios.

Desse modo, há probabilidade de um desfecho favorável aos expropriados de ontem e de hoje sem desbaratar o Estado militarista, racista e assassino encravado no coração do Oriente Médio? A história tem demonstrado, em última análise, que essa probabilidade é de zero para um milhão. Essa é a base para definição programática de qualquer corrente política cuja linha de ação para região se proponha a ser consequentemente revolucionária. Eis o cerne da polêmica, que não é tática, mas estratégica, programática.

Dize-me o que fazer...
O PT saiu com uma nota, assinada pelo presidente nacional e o secretário de relações internacionais, condenando o ataque do Estado judeu e se solidarizando com os palestinos. De pronto, a nota foi atacada por uma nata de dirigentes petistas, como Mercadante, Marta Suplicy, Paul Singer e outros, numa lista de 36 cardeais. O centro dos postulados do “grupo dos 36” estava num pleito que os imperialismos europeus, em especial, sempre reivindicaram: a defesa da “coexistência pacífica de um Estado Palestino viável e próspero e de um Estado de Israel definitivamente seguro”. Esse pleito é, antes de tudo, dos sionistas, que querem a sua segurança que, a preço de ontem e de hoje, significa a multiplicação de cadáveres palestinos ou a paz silenciosa de escravos natimortos. Significa igualmente o reconhecimento da expropriação palestina, isto é, admitir a legitimidade das carnificinas do passado e do presente.

Valter Pomar, o secretário de relações internacionais do PT, responde ao grupo reacionário petista por meio de uma nova nota intitulada A nota certa. No texto, ele assinala que a nota de repúdio aos massacres de Gaza não implicava na negação do programa petista que, não custa lembrar, parte do pressuposto da política de dois Estados, política que, queiram ou não, leva água ao moinho da declaração de legitimidade da expropriação palestina.

Já o PCdoB adotou uma retórica de entono mais radical em relação ao aniquilamento da população civil de Gaza. Mas no sítio Vermelho, uma das suas principais lideranças, José Reinaldo Carvalho, secretário de relações internacionais do partido, se recusa a defender como centro do programa a luta pela destruição do Estado sionista, embora admita que este surgiu da usurpação do território Palestino. Toca no fundamento principal do problema, mas renuncia a retirar daí às conclusões fundamentais, notadamente à necessidade de restituir aos palestinos aquilo que lhes foi confiscado, objetivo que não será alcançado sem ações revolucionárias que levem à demolição da máquina de sacrifícios humanos do sionismo.

Por fim, o PSOL. Em discursos e textos, os militantes do partido de Heloísa Helena levantaram a bandeira de uma Palestina Laica, Democrática e Não Racista, fato que saudamos e com o qual comungamos ardorosamente. Chamou-nos atenção, todavia, um pequeno, mas decisivo detalhe. Novamente, a origem do deslize vem de um secretário de relações exteriores, no caso, Pedro Fuentes. Para ele, o “massacre sionista questionou globalmente a política de Israel. Mostrou o papel ineficaz e cúmplice da ONU. Atualizou a demanda da retirada de Israel dos territórios ocupados em 1967 e, estrategicamente, a consigna de uma Palestina laica, livre e democrática, sobretudo no território palestino”.

Toda formulação parece-nos, em princípio, lapidarmente justa, salvo por um pormenor: qual o significado essencial do termo “sobretudo no território palestino”? Tem o sentido de acolher a possibilidade de dois Estados, com uma Palestina “laica, livre e democrática” em Gaza e Cisjordânia, mantendo-se o Estado de Israel no “território histórico” usurpado aos palestinos no pós-guerra? Ou seja, uma Palestina circunscrita aos territórios arrebentados por Israel na Guerra dos Seis Dias, uma espécie de “miniestado”? Seria isso ou tudo não passaria, afinal, de um mal-entendido? Se tudo se resume a um mal-entendido, é hora, então, de elucidá-lo!

Que fazer?
A esquerda majoritária está frente uma encruzilhada: ou supera as suas cartas programáticas ou ignora a realidade. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) surgiu sem reconhecer o Estado de Israel. No seu ato de criação, a OLP adotou uma Carta em que proclamava a luta armada contra o Estado judaico, não reconhecido por Arafat e seus correligionários. A capitulação dos anos 1990 marcou a crise da direção histórica dos palestinos, especialmente de Iasser Arafat. À época, Said se manifestou profeticamente:“A dificuldade adicional é que todos os seus possíveis sucessores são figuras menores, que provavelmente tornarão as coisas piores”. Sem dúvida, o papel nefasto e cúmplice cumprido por Mahmoud Abbas, líder do Fatah, herdeiro político de Arafat, ratifica o prognóstico do intelectual palestino.

Na base dessa capitulação, encontra-se exatamente a adoção pelas lideranças históricas do povo expropriado de um programa cujo eixo ordenador é a política dos dois Estados, ou seja, a consideração ou legitimação do Estado racista, militarista e teocrático de Israel. O caráter progressista do Hamas decorre da sua validação do ideário programático que serviu de suporte ao surgimento e fortalecimento da antiga OLP. Nada que implique em convalidar o seu projeto estratégico de permutar um Estado teocrático por outro. Mais do que nunca, é preciso levantar o velho e insubstituível programa fundado na defesa de um Estado Palestino laico, democrático e não-racista.

Isso tem um sentido: não corroborar com a expropriação histórica, com a invasão e a conquista sangrenta levada a termo pelos sionistas contra os palestinenses. Tem, no entanto, outra acepção: a convivência de diversos povos, independente das suas crenças e origens énticas. Obviamente, isso não está separado anos-luz da estratégia socialista, mas é parte dela, uma parte indissociável.

Assim, para a pergunta “o que fazer com o Estado colonial sionista”, só há uma resposta: a sua destruição. Os atalhos apenas nos levam a um ponto mais longínquo de uma sociedade definitivamente pós-sionista, portanto, laica, democrática e não-racista.

Isso não seria somente miragem? Ilusão? A matança em Gaza não é prova da impossibilidade de pensarmos estrategicamente a questão, exceto integrando a existência de Israel ao projeto do Estado Palestino? Pensamos precisamente o oposto. Apesar da máquina bélica israelense, a resistência palestina se revelou heróica, capaz de se projetar ainda que sob o cerco de um dos mais poderosos exércitos do planeta.

Num primeiro balanço, é possível rememorar Schoenman: “Apesar da repressão brutal, a moral palestina nunca esteve tão alta”. Quer dizer, a história ainda não deu a sua última palavra. Preparemo-nos para os próximos ciclos, afinados na tática, no programa e na estratégia. Essa é a base para uma política principista ao redor da Questão Palestina.

[ 5/2/2009 11:42:00 ]

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